quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O Natal morreu!

Pois amigos, o Natal já era. Lamentavelmente morreu quando a Coca-Cola criou o Papai Noel, na década de cinqüenta. Desapareceu o presépio, ninguém mais vai à missa do Galo e as crianças sequer sabem o que se festeja nesta data. Nos EUA, inclusive, é proibido vincular o Natal a qualquer festejo religioso, para não afrontar as demais religiões.... Enfim, agora o Natal é só comilança e troca de presentes, com a figura simpática e corrupta do "bom velhinho" abençoando tudo. E o pior é o festival de hipocrisia: pessoas que se detestam são obrigadas, pela etiqueta ou pelo parentesco, a trocar beijinhos e presentes como se fossem verdadeiros amigos, transformando as reuniões familiares, ou de colegas, em perigosos berçários de hostilidades, de críticas veladas ou abertas, de melancolia, de bebedeiras e agressões físicas ou morais. São poucas as famílias, ou grupos, que conseguem se reunir sem que alguma destas mazelas se faça presente. Não é à-toa que a época é recordista em suicídios. O Natal deveria existir em nossos corações e mentes durante o ano inteiro, e não apenas no dia 25 de dezembro. Mas acho que só São Francisco foi capaz dessa façanha... Beijão da Jô

Um comentário:

  1. Certamente são poucos que celebram o verda-
    deiro NATAL. Meu presépio era da minha vó,já es-
    tá carcomido,mas me remete aos Natais da minha infãncia.
    Esa

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