sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sexta-feira fria é dia de... ler

Amigos, aproveitem este friozinho sacana para ler, bem enroscadinhos nas cobertas ou ao pé da lareira. Não há esporte invernal melhor do que esse! Aí vão mais algumas sugestões de leituras: em "A Ilha dos Cisnes", a autora, Anne Rivers Siddons, com seu estilo despretensioso, nos mostra as descobertas surpreendentes de uma mulher que dedicou toda a vida à sua família e, de repente, encontra-se completamente só. Achei excelente. Em "A Décima Terceira História", a autora Diane Setterfield nos conta, ao estilo das irmãs Brontë e Jane Austen, a comovente história de uma escritora famosa que, no fim da vida, resolve incumbir, à uma jovem livreira, a sua biografia cercada de mistérios. Para quem ama as tramas daquelas escritoras inglesas, é um prato cheio. Em "A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata", as autoras Mary Ann Shaffer e Annie Barrows criaram uma deliciosa trama, em estilo epistolar, sobre a ocupação das Ilhas do Canal (Guernsey), único território britânico dominado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, e a pitoresca maneira que seus moradores encontraram para resistir às imposições dos alemães. Excelente. Em "Ramsés, O Filho da Luz", o autor Christian Jacq, em estilo coloquial, inicia a saga do faraó egípcio Ramsés em busca do seu glorioso destino. O romance teve várias continuações. Para quem gosta de romances longos, tipo "As Brumas de Avalon", é excelente. Em "Elegância" a autora Kathleen Tessaro nos conta, em estilo despretensioso, a história de uma jovem que descobre um guia seguro para as agruras que enfrenta na vida em um velho livro sobre elegância e estilo. Quem dera todos nós tivéssemos essa sorte! Enfim, o subtítulo do livro diz tudo: "O verdadeiro amor nunca sai de moda". Muito bom. Beijão da Jô

domingo, 19 de julho de 2009

Domingo é bom para... ir ao cinema!

Pois amigos, o cinema brasileiro vem surpreendendo mesmo. Parece que encontrou, afinal, a sua verdadeira vocação: a comédia. Ainda me lembro das chanchadas da Atlântida, com o Oscarito e o Grande Otelo que, nas décadas de cinquenta e sessenta, atraíam multidões aos cinemas. Eram comédias tipo "pastelão", com enredos inocentes e familiares, trazendo os grandes astros e estrelas da música como figurantes. Foi a época de ouro do cinema nacional. Agora parece que reencontraram o filão: o Divã, A Mulher Invisível, Se Eu Fosse Você I e II, estão fazendo grande sucesso junto ao público. E isso tem até uma explicação sociológica: somos o único povo que ri da própria desgraça e prefere não levar nada a sério. Em O Divã o diretor aproveitou os textos das crônicas da Martha Medeiros e criou uma história deliciosa sobre a descoberta das verdades da vida feitas por uma mulher de meia-idade (a ótima Lilia Cabral) - no fim do filme eu tive vontade de aplaudir! Em A Mulher Invisível Selton Mello (excelente!) se vê às voltas com uma bela alucinação (Luana Piovani), após ter sido chutado pela namorada. Um bom elenco, um bom roteiro e está feito o sucesso! Em Se Eu Fosse Você I e II, a dupla de atores principais ( Tony Ramos e Glória Pires) garante boas gargalhadas com as confusões provocadas por uma fantástica troca de sexo. Enfim, no próximo domingo, comprem um pacotão de pipocas e vão ao cinema ver um filme brasileiro. Vocês não vão se arrepender! Beijão da Jô

Inverno é bom para... tomar chocolate quente!

Pois amigos, passei uns dias em Gramado, aproveitando a muvuca de inverno, e percebi uma coisa interessante: não há comidinhas nem bebidinhas diet para oferecer àqueles turistas mais preocupados com a saúde ou a boa forma. Sempre que eu perguntava aos garçons e atendentes por produtos diet, a resposta jocosa era quase sempre a mesma: "Só temos produtos "engordiet"!" Bão, eu não sou pessoa de aceitar sem protestos uma coisa dessas. Acabei convencendo uma barista, a dura$ pena$ (hehehe!), a fazer um choco diet para mim, mas eu tive que dar a receita, que aí vai: um copo (300ml) de leite desnatado, uma colher de sobremesa rasa de cacau puro em pó, uma colher de sobremesa de maizena e uma colher de sopa de rum. Levar ao fogo mexendo sempre até engrossar. Adoçar depois de pronto com adoçante Zero Cal e uma pitadinha de canela. É gostoso demais. Mas vá com cuidado no cacau puro porque é muito forte. Beijão da Jô

Inverno é bom para... ler

Amigos, desculpem a pausa nos posts, mas o Google andou fazendo umas alterações no serviço de blogs e eu fiquei meio perdida. Mas, aproveitando o recolhimento do inverno, estou lendo mais do que costumo. E tenho tido sorte! Encontrei vários autores novos, muito interessantes, dos quais vou comentar as obras aqui. Sei que ler é bom demais, mas também sei que exige tempo, coisa de que nem todos dispomos. Por isso, não dá para desperdiçá-lo com leitura enfadonhas ou que não acrescentem nada em nossa vida. Aí vão algumas das minhas leituras, apenas como sugestão: vamos começar com a Sombra do Vento, do Carlos Ruiz Zafón- situado na Barcelona dos anos sessenta/setenta, narra a história de um garoto que descobre um cemitério de livros perdidos, e nele uma figura enigmática - Julián Carax - cuja estranha história se torna a sua obsessão por vários anos. Muito bem escrito e desenvolvido, prende o leitor da primeira à última linha. É de se notar a tendência ao drama descabelado, bem típico do espírito espanhol, mas que não prejudica a trama. Em A Cura de Schoppenhauer o autor, Irvin D. Yalom transforma em um romance interessantíssimo as experiências em sua clínica psiquiátrica, onde um paciente tenta convencê-lo da validade das teorias de A. Schopenhauer como terapia. Schopenhauer pregava que "viver é sofrer" e os relacionamentos são formas de chegar à dor e ao tédio. Em A Terapia do Chocolate, a autora Cathy Lamb expõe os podres do sistema assistencial americano, na figura de uma jovem que consegue sobreviver a uma infância de abandono e abusos e vai viver com a tia em uma cidadezinha decadente do meio-oeste americano. Não é nenhuma obra-prima, mas serve perceber que, aqui como lá, o serviço público de assistência é uma josta. Em De Volta para Casa a autora Susan Wiggs conta a história de uma mulher que, acometida de uma doença incurável, volta para a casa da família para reencontrar a filha que abandonara ao nascer. Parece enredo de novela mexicana, mas é bem interessante. Em O Pacto, a autora Jody Picoult recria um famoso e rumoroso julgamento americano sobre um pacto de suicídio entre dois adolescentes e consegue manter o suspense até as últimas páginas do livro. Em O Clube do Conto Erótico a autora Lisa Beth Kovetz mostra como um relacionamento improvável entre quatro mulheres, que pouco tem em comum, pode se transformar em mais do que uma grande amizade: uma verdadeira relação familiar. Apesar do título, o livro não é pornográfico e a autora descreve com maestria e humor as quatro mulheres e suas angústias existenciais. Em A Mulher do Piloto a autora Anita Shreve, com um estilo elegante e ágil, mostra a saga da esposa de um piloto em busca das provas da inocência do marido, acusado de haver provocado um acidente com centenas de mortos no mar da Irlanda. Beijão da Jô